Hipercromia: aumento da pigmentação ou da coloração da pele ou de um tecido (in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa).
As hipercromias, vulgarmente conhecidas como manchas, são alterações na pigmentação da pele, que ocorrem devido ao excesso de produção de melanina.
Estas alterações podem ser de origem congénita (fatores genéticos/hormonais) ou adquirida, devido a traumatismos repetidos no tecido cutâneo, tais como queimaduras, excessiva exposição solar, fototoxicidade de determinados perfumes e colónias, dermatites tópicas e de contacto, acne, foliculites, etc.
Os indivíduos de fototipo I e II (pele mais clara), por apresentarem menor número do pigmento melanina, são mais sensíveis ao sol e, consequentemente, apresentam uma maior predisposição ao aparecimento de hipercromias, quando comparados com indivíduos de pele mais escura (fototipo V e VI).
À exceção das hipercromias de origem congénita, todas podem ser prevenidas e/ou corrigidas com cosméticos e tratamentos adequados, com uma controlada exposição solar e com o uso de protetor solar.
Neste tipo de tratamentos, é muito importante que o profissional que os executa informe o seu cliente de que não deverá expor-se ao sol – razão pela qual são tratamentos realizados normalmente durante o inverno. Durante o verão, deve ser dada continuidade ao tratamento de forma preventiva e, durante todo o ano, deve usar-se proteção solar de elevado índice de proteção, sempre.
Tendo em conta que este tipo de alteração da pigmentação da pele se torna muito inestético, principalmente no rosto, é muito importante a profissional de estética estar preparada para saber diagnosticar e recomendar um protocolo de atuação à sua cliente, pelo que deverá conhecer os cosméticos adequados e a sua forma de atuação.
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